sexta-feira, 10 de outubro de 2025

IF YOU TELL THE TRUTH

 IF YOU TELL THE TRUTH, YOU LET THE WORLD REMAKE YOU.

At first glance, it’s a conditional statement — but it’s deeply philosophical. It ties truth, the world, and the self into one transformative process.

1. 

“If you tell the truth…”

Telling the truth means more than not lying — it’s a moral and existential act.

It requires you to:

  • Face reality instead of protecting your ego with comforting illusions.
  • Expose your vulnerabilities, since truth often reveals flaws, fears, or limits.
  • Take responsibility, because truth demands alignment between what is and what you say or do.

It’s a courageous act — truth destabilizes comfort but anchors authenticity.

2. 

”…you let the world…”

The word “let” is crucial here. It implies surrender or permission.

You’re not forcing change — you’re allowing the world (reality, existence, other people, consequences) to affect you.

It’s the opposite of control.

When you tell the truth, you stop trying to twist reality to fit your wishes.

You open yourself to what is, not what you want.

3. 

”…remake you.”

To be “remade” means transformation — a death of one form of self and the birth of another.

By aligning yourself with truth, the false parts of you must die:

  • The lies you tell yourself.
  • The stories you hide behind.
  • The illusions of safety or superiority.

What remains is a self forged in reality — more resilient, more integrated, more real.


quarta-feira, 17 de julho de 2024

DEIXEM-ME ENVELHECER

Deixem-me envelhecer sem compromissos e cobranças,

Sem a obrigação de parecer jovem e ser bonita para alguém,

Quero ao meu lado quem me entenda e me ame como eu sou,

Um amor para dividirmos tropeços desta nossa última jornada,

Quero envelhecer com dignidade, com sabedoria e esperança,

Amar minha vida, agradecer pelos dias que ainda me restam,

Eu não quero perder meu tempo precioso com aventuras,

Paixões perniciosas que nada acrescentam e nada valem.

Deixem-me envelhecer com sanidade e discernimento,

Com a certeza que cumpri meus deveres e minha missão,

Quero aproveitar essa paz merecida para descansar e refletir,

Ter amigos para compartilharmos experiências, conhecimentos,

Quero envelhecer sem temer as rugas e meus cabelos brancos,

Sem frustrações, terminar a etapa final desta minha existência,

Não quero me deixar levar por aparências e vaidades bobas,

Nem me envolver com relações que vão me fazer infeliz.

Deixem-me envelhecer, aceitar a velhice com suas mazelas,

Ter a certeza que minha luta não foi em vão: teve um sentido,

Quero envelhecer sem temer a morte e ter medo da despedida,

Acreditar que a velhice é o retorno de uma viagem, não é o fim,

Não quero ser um exemplo, quero dar um sentido ao meu viver,

Ter serenidade, um sono tranquilo e andar de cabeça erguida,

Fazer somente o que eu gosto, com a sensação de liberdade,

Quero saber envelhecer, ser uma velha consciente e feliz!!!


Autoria

Concita Weber

segunda-feira, 11 de março de 2024

Ten Commandments

 

Ten Commandments

Letter

You ask for my ten commandments.

This is very difficult
because I am against any sort of commandment.
Yet, just for the fun of it I set down what follows:

1. Obey no orders except those from within.
2. The only God is life itself.
3. Truth is within, do not look for it elsewhere.
4. Love is prayer.
5. Emptiness is the door to truth; it is the means, the end and the achievement.
6. Life is here and now.
7. Live fully awake.
8. Do not swim, float.
9. Die each moment so that you are renewed each moment.
10. Stop seeking. That which is, is: stop and see.

Osho 

A cup of Tea

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Tenho muito para fazer

 Um velho eremita, refugiou-se na montanha por muito tempo. Um dia alguém apareceu e lhe perguntou:

Com o que se ocupa, se vive na solidão?

Tenho muito para fazer: Treinar dois falcões e duas águias. Tranquilizar dois coelhos. Disciplinar uma cobra. Motivar um burro e domar um leão.

Não vejo nenhum aqui. Onde estão?

Esses animais os carregamos todos dentro. Os dois falcões se arremessam sobre tudo o que lhes acontece, bom ou ruim. Tenho que treiná-los para que se lancem sobre coisas boas: São os meus olhos.

As duas águias com suas garras ferem e destroem, tenho que treiná-las para que se coloquem no serviço do Bem: São minhas mãos.

Os coelhos querem ir para onde querem, querem contornar as situações difíceis, tenho que ensinar-lhes a ficar tranquilos mesmo que haja sofrimento ou problema: São os meus pés.

O mais difícil é vigiar a cobra, está presa em uma gaiola, mas está sempre pronta para atacar, e colocar seu veneno em qualquer um: É a minha língua.

O burro é teimoso, está sempre cansado e recusa-se a carregar a sua carga todos os dias: É o meu corpo.

Finalmente preciso domar o leão, quer ser o rei, é arrogante, vaidoso, quer sempre ser o primeiro, se acha o melhor: É o meu ego. Como vê tenho muito trabalho para fazer

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

os dedos cheios de giz

 - Mãe.

- Diz.

- Porque é que as pessoas velhinhas têm o cabelo branco?

- Porque o Tempo é professor e tem as mãos cheias de giz.

- Mas o Tempo não escreve no quadro, mãe.

- Pois não, o Tempo escreve na vida de cada um de nós para nos ensinar até ao fim as lições que temos de aprender.

- E depois?

- Depois sorri e passa os dedos cheios de giz pelo nosso cabelo, para que de cada aula dada se faça lição aprendida. São assim as lições de vida.

Lisa Aisato

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Talvez seja a razão dos pais serem excluídos…

 Talvez seja a razão dos pais serem excluídos do seu papel tão  facilmente. 

“Durante a gravidez, as células do bebé migram para a circulação sanguínea da mãe e depois regressam ao bebé, isto é chamado de “microquimerismo fetal-materno. ”

Durante 41 semanas, as células circulam e fundem-se, e depois que o bebê nasce, muitas dessas células permanecem no corpo da mãe, deixando uma marca permanente nos tecidos, ossos, cérebro e pele da mãe, e mais e frequentemente durante décadas.

Toda criança deixará uma pegada semelhante.

Estudos também mostraram células de um feto no cérebro de uma mãe 18 anos após o nascimento.

Pesquisas mostraram que se o coração de uma mãe está ferido, as células fetais correm para o local da lesão e transformam-se em diferentes tipos de células especializadas em reparar o coração.

O bebê ajuda a mãe a reparar, enquanto a mãe constrói o bebê.

É frequentemente por isso que algumas doenças desaparecem durante a gravidez.

É incrível como o corpo da mãe protege o bebê a qualquer custo, e o bebê protege e reconstrói sua mãe - para que ele possa se desenvolver e sobreviver com segurança.

Se és mãe sabes que consegues sentir intuitivamente o teu filho mesmo quando ele não está por perto...

Bem, agora existe a prova científica de que as mães carregam seus bebês por anos e anos mesmo depois de dar à luz.”

Brigitte L’homme

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Inunda-me com o teu amor por um minuto

….

Confia.

Deixa ficar enquanto sentirmos

Deixa-me regar sempre com a água que brota de mim

Aceita que corra este rio que é meu entre esta terra e o sol que é teu.

Que o solo acolha e o sol aqueça

Que a água amacie e sacie a sede

Dança…

Deixa florir

Alexandre Guerreiro 

28-08-2018

Gosto da verdade...

...se doer não faz mal, depois passa…

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Na vida, você não leva nada.

 Na vida, você não leva nada. 

O quão maravilhoso você se permite ser a cada momento, isso é a única coisa que você tem.

Sadhguru 

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Paixão vs compaixão

 “De todas as emoções que você pode cultivar dentro de você, a compaixão é a que menos traz emaranhamentos e é, ao mesmo tempo, a emoção mais libertadora que você pode ter.

Você pode viver sem compaixão, mas, de qualquer forma, você tem emoções, portanto é melhor transformá-las em compaixão do que em qualquer outra coisa, porque todas as outras emoções têm a capacidade de emaranhar. A compaixão é uma dimensão da emoção que é libertadora, que não se emaranha com nada e nem com ninguém.

Em geral, o seu amor é movido pela paixão. “Compaixão” significa uma paixão abrangente. Quando ela exclui, nós a chamamos de paixão. Quando ela inclui tudo, nós a chamamos de compaixão. O amor começa, inicialmente, a partir de um certo afeto, por isso ele depende de que alguém ou de que algo seja bom para você, é claro. Você está sempre contando com a bondade de algo ou de alguém. Ou, em outras palavras, a emoção fica limitada. Desde que a pessoa que você ama seja boa, você consegue continuar a amá-la. Se elas se demonstrarem ser seja lá o que for que você considere como mau, você não as amará mais.

A vantagem da compaixão é que, se alguém for muito mau, de uma forma patética ou em um estado de maldade, você poderá ter mais compaixão com ele ou com ela. A compaixão não o limita. Ela não faz distinção entre bom e mau. Portanto, a compaixão é, definitivamente, uma emoção mais libertadora do que o amor.

O amor é geralmente sobre alguém. Ele pode ser lindo, mas é bem exclusivo. Se dois amantes se sentarem juntos, o resto do mundo é excluído por eles. Eles criaram o seu próprio mundo artificial de união. Basicamente, é como se fosse uma conspiração. Você sempre curte a sua conspiração, porque, na conspiração, você se torna especial, ninguém mais sabe nada sobre isso. Normalmente, para a maioria das pessoas, a alegria de amar é apenas essa conspiração.

Eles se apaixonam, desfrutam bastante, mas, quando se casam, isso é declarado ao mundo. De repente, toda a fantasia desaparece, porque não é mais uma conspiração, é do conhecimento de todos.

Esse esquema de conspiração no amor cria muita pressão para as pessoas. Se você excluir o restante da existência de sua experiência, isso o levará ao sofrimento. Se começar como paixão e terminar como paixão, você estará buscando por muitos problemas na sua vida, será um emaranhamento. Se começar como paixão e se expandir em compaixão, poderá ser libertador.”

-Sadhguru

Este é um resumo do artigo, para lê-lo na íntegra acesse o link abaixo:

“https://isha.sadhguru.org/global/pt/wisdom/article/o-amor-emaranha-a-compaixao-liberta”

TEXTO DA POSTAGEM INSTAGRAM

Sadhguru fala sobre as diferenças entre o amor, a paixão e a compaixão, e sobre a transição da conspiração para a inclusão.

“Em geral, o seu amor é movido pela paixão. “Compaixão” significa uma paixão abrangente. Quando ela exclui, nós a chamamos de paixão. Quando ela inclui tudo, nós a chamamos de compaixão. O amor começa, inicialmente, a partir de um certo afeto, por isso ele depende de que alguém ou de que algo seja bom para você, é claro. Você está sempre contando com a bondade de algo ou de alguém. Ou, em outras palavras, a emoção fica limitada. Desde que a pessoa que você ama seja boa, você consegue continuar a amá-la. Se elas se demonstrarem ser seja lá o que for que você considere como mau, você não as amará mais.

A vantagem da compaixão é que, se alguém for muito mau, de uma forma patética ou em um estado de maldade, você poderá ter mais compaixão com ele ou com ela. A compaixão não o limita. Ela não faz distinção entre bom e mau. Portanto, a compaixão é, definitivamente, uma emoção mais libertadora do que o amor.”

-Sadhguru

Este é um trecho do artigo “O amor emaranha. A compaixão liberta.”, para lê-lo na íntegra acesse o link na bio.

https://isha.sadhguru.org/global/pt/wisdom/article/o-amor-emaranha-a-compaixao-liberta

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

I asked the leaf

 "I asked the leaf whether it was frightened because it was autumn and the other leaves were falling. 


The leaf told me, 

”No. During the whole spring and summer, I was completely alive. I worked hard to help nourish the tree, and now much of me is in the tree. I am not limited by this form. I am also the whole tree, and when I go back to the soil, I will continue to nourish the tree. So I don’t worry at all. As I leave this branch and float to the ground, I will wave to the tree and tell her, 'I will see you again very soon.'”


That day, there was a wind blowing and, after a while, I saw the leaf leave the branch and float down to the soil, dancing joyfully. It was so happy. 

I bowed my head, knowing that I have a lot to learn from the leaf. 


So please look and you will see that you have always been here. Let us look together and penetrate into the life of a leaf, so we may be one with the leaf. Let us penetrate and be one with everything, to realize our own nature and be free from fear. If we look very deeply, we will transcend birth and death.


Tomorrow, I will continue to be. But you will have to be very attentive to see me. I will be a flower, or a leaf. I will be in these forms and I will say hello to you. If you are attentive enough, you will recognize me, and you may greet me. I will be very happy."


~ Thich Nhat Hanh


"Perguntei à folha se estava assustada porque era outono e as outras folhas estavam a cair


  A folha me disse:


  "Não . Durante toda a primavera e o verão, eu estava completamente viva. Trabalhei duro para ajudar a nutrir a árvore, e agora muito de mim está na árvore. Não estou limitado por essa forma. Eu também sou a árvore inteira,  e quando eu voltar para o solo, continuarei a nutrir a árvore. Então não me preocupo. Ao sair deste galho e flutuar até o chão, vou acenar para a árvore e dizer- lhe : 'Eu vou-te ver  novamente muito em breve.'”


  Naquele dia, soprava um vento e, depois de um tempo, vi a folha sair do galho e flutuar até o solo, dançando alegremente.  Foi tão feliz.

  Baixei a cabeça, sabendo que tenho muito a aprender com a folha.


  Então, por favor, olha e verás  que tu  sempre estiveste aqui.  Vamos olhar juntos e penetrar na vida de uma folha, para que possamos ser um com a folha.  Vamos penetrar e ser um com tudo, para percebermos a  nossa própria natureza e sermos livres do medo.  Se olharmos muito profundamente, transcenderemos o nascimento e a morte.


  Amanhã, continuarei a ser.  Mas tu terás  que estar muito atento para me veres.  Serei uma flor, ou uma folha.  Estarei nestas formas e direi olá a vocês.  Se estiveres atento o suficiente, vais-me reconhecer e poderás- me cumprimentar.  

Eu vou ficar muito feliz."


  ~Thich Nhat Hanh

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Meu amor encontra-me

 Meu amor encontra-me

Vem ao de leve ter comigo

Abraça-me meu amor

Beija-me meu amor

E ao de leve 

deixa-me acreditar em ti


aguardo esse momento desde que nasci

vivo para esse dia

quero que esse dia chegue

preciso que seja hoje ou amanhã


amor vem ter comigo

amor estou demasiado só

morro de solidão

morro por dentro

não sei viver assim sem ti


preciso de te beijar

preciso de te abraçar

preciso de falar contigo

preciso de te acariciar

preciso de sonhar ao teu lado

preciso de construir contigo

preciso de ti

preciso que precises de tudo isto também


14-11-07


Deixa passar esta dor

 Deixa passar esta dor

Olha o que está por baixo

Dois pontos longe

Barulho ao fundo


Arde o estômago

Calor em todo o corpo

Som ondulante no dia

Balanço de emoções


Encontro-te comigo

Mexo os braços

Olho a rua

É Outono


23-11-04


As tardes passam calmas e sem sentido

 As tardes passam calmas e sem sentido

Algumas

Outras 

Envolvem-nos de emoções e movimentos 

Que não esperamos

Mas sempre aguardámos


Sensações de tudo

De pleno e simples

Suave ondulação

Procura, encontro e troca


Medo de me perder 

De não agradar

De encontrar o que não se quer


Essa terrível sensação de medo

Esse fantasma que se esconde

Dentro do que mais “queremos”


Ficaram duas coisas

Uma boa tarde

E alguma esperança


18-11-04


A paz que me fugia

A paz que me fugia

Está aqui com tanta força

Que me sinto a flutuar 

Sereno e morno

Sem historia nem direcção.

Foi a tua aceitação de mim

É a minha aceitação de tudo

Sabemos nestes momentos

Que a felicidade é paz.

É aceitar é sentir

O mundo é igual ao de ontem

Mas eu não 

Algo em mim mudou

Eu acreditei que podia

E merecia este amor

Alma inquieta que te rendeste 

À partilha com alguém

Alguém que espero

Esteja como eu

Cheia de bem-estar

E vazia de turbulência

É preciso chegar ao desespero 

Para que o mundo olhe por nós 

E nos encante

Com mais uma das suas magias

Espera só mais um momento 

E ouve este som

Sente esta pele, este aroma

Encanto de sereia no marinheiro

Do meu mar de esperança

Abraça-me uma e outra vez

Sem te cansares

Sem adormeceres

Deixa-me fazer só mais uma festa

No teu pescoço suave e doce.

Juntos fazemos musica

Não de ouvir 

Mas sentir como uma vibração

Que vem do fundo da humanidade

Enquanto nos repartimos nas palavra 

E nos gestos

Amiga Mulher Amante

Senhora da chave secreta 

Da minha alma 

Contigo foi isto 

O tempo que fale


12-11-2004


Só, tristemente só.

Só, tristemente só. 

Capaz de ser infeliz mas incapaz de me render às inversões do outro.

Dói-me o corpo, dói-me a alma. Mais uma vez não tive a possibilidade de construir um caminho que me parecia ao longe que era o meu, mas ao me aproximar encontrei muitas situações de resistência, dificuldades e inversões de sentido.

Só queria ser feliz.

Queria só estar contigo como estou quando estamos no Skype.

Pareces ao longe que és como eu, mas quando te aproximas, recuas e desapareces.

Tens medo, duvidas…

Quando duvidamos de um sonho ele desaparece…


10-11-08


Tempo despido de saudade e de tristeza

 Tempo despido de saudade e de tristeza

Saído do tempo visto

Tenta me encontrar como tenho vivido


Tema da vida passada

Obra da memória esquecida

Da busca do nada 

Encontro de novo com a vida

Busca o tempo que não vivi

Encontra a vida que sofri 


E espera


20-11-04


Sempre soube o que ainda não sei

 

Sempre soube o que ainda não sei

Já sinto o que vou ter

Mas sem saber

Tenho a vida que fiz sem querer

Faço o dia que vivo com cuidado

Olho os dias que passaram com amor

Espreito os dias que vêm com curiosidade

E paro

E oiço

Como é?

 

2005-05-18

terça-feira, 6 de julho de 2021

Autobiography in Five Short Chapters By Portia Nelson

I

I walk down the street.
There is a deep hole in the sidewalk
I fall in.
I am lost ... I am helpless.
It isn't my fault.
It takes me forever to find a way out.

II

I walk down the same street.
There is a deep hole in the sidewalk.
I pretend I don't see it.
I fall in again.
I can't believe I am in the same place
but, it isn't my fault.
It still takes a long time to get out.

III

I walk down the same street.
There is a deep hole in the sidewalk.
I see it is there.
I still fall in ... it's a habit.
my eyes are open
I know where I am.
It is my fault.
I get out immediately.

IV

I walk down the same street.
There is a deep hole in the sidewalk.
I walk around it.

V

I walk down another street.

domingo, 6 de dezembro de 2020

"A HOSPEDARIA"

Ser humano é como uma hospedaria  onde todas as manhãs há uma nova chegada. 

Uma nova alegria, uma depressão, uma mesquinharia, uma percepção momentânea chega, como visitantes inesperados.

Acolha e distraia a todos! Mesmo se for uma multidão de tristezas, que varre violentamente sua casa e a esvazia de toda a mobília,

Mesmo assim, honre os seus hóspedes. 

Eles podem estar limpando você para a chegada de um novo deleite. 

O pensamento escuro, a vergonha, a malícia, receba-os sorrindo à porta, e convide-os a entrar. 

Seja grato a quem vier, porque todos foram enviados..."

Rumi, o poeta sufista do séc.XIII

Tirado do livro ATENÇÃO PLENA - Mark William e e Danny Penman.