quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Desejos para 2009


1- Que a minha percepção aumente
2- Que a minha capacidade de reconhecer a felicidade seja maior
3- Que a minha capacidade de lidar com a tristeza seja superior
4- Que a minha capacidade de aceitar a realidade cresça
5- Que eu seja mais feliz com o que tenho
6- Que eu lute mais pelo que quero
7- Que os outros sejam cada vez mais importantes na minha vida
8 -Que eu me sinta cada vez mais acompanhado
9 - Que a minha coragem me inunde
10 -Que a paz esteja comigo

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Encontrei o amor

Parecia impossível

Viver esse amor

Parece impossível.

Pergunto: é possível amar?


Blue in Green "Miles Davis"

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Conselho para a vida: Apreciai o vosso chocolate quente!


Um grupo de jovens licenciados, todos bem sucedidos nas carreiras, decidiram fazer uma visita a um velho professor da faculdade, agora reformado. Durante a visita, a conversa dos jovens alongou-se em lamentos sobre o imenso stress que tinha tomado conta das suas vidas e do seu trabalho.

 O professor não fez qualquer comentário sobre isso e perguntou se gostariam de tomar uma chávena de chocolate quente. Todos se mostraram interessados e o professor dirigiu-se à cozinha, de onde regressou vários minutos depois com uma grande chaleira e uma grande quantidade de chávenas, todas diferentes – de fina porcelana e de rústico barro, de simples vidro e de cristal, umas com aspecto vulgar e outras caríssimas. Apenas disse aos jovens para se servirem à vontade.

Quando já todos tinham uma chávena de chocolate quente na mão, disse-lhes: 

 - Reparem como todos escolheram as chávenas mais bonitas e dispendiosas, deixando ficar as mais vulgares e baratas... Embora seja normal que cada um pretenda para si o melhor, é isso a origem dos vossos problemas e stress. A chávena por onde estais a beber não acrescenta nada à qualidade do chocolate quente. Na maioria dos casos é apenas uma chávena mais requintada e algumas nem deixam ver o que estais a beber. O que vós realmente queríeis era o chocolate quente, não a chávena; mas fostes conscientemente para as chávenas melhores... 

Enquanto todos confirmavam, mais ou menos embaraçados, a observação do professor, este continuou:   

- Considerai agora o seguinte: a vida é o chocolate quente; o dinheiro e a posição social são as chávenas. Estas são apenas meios de conter e servir a vida. A chávena que cada um possui não define nem altera a qualidade da vossa vida. Por vezes, ao concentrarmo-nos apenas na chávena acabamos por nem apreciar o chocolate quente que Deus nos ofereceu. As pessoas mais felizes nem sempre têm o melhor de tudo, apenas sabem aproveitar ao máximo tudo o que têm. Vivei com simplicidade, amai generosamente, ajudai-vos uns aos outros com empenho,  falai com gentileza e apreciai o vosso chocolate quente.   

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

País Infeliz


Um estudo do Deustsche Bank Research chegou à conclusão de que Portugal é, de entre os países da OCDE, o que tem maior índice de infelicidade (satisfação pessoal dos interrogados). A percepção de três factores, a saber, a “ineficiência governamental”, o “descontrolo da corrupção” e a “falta de confiança interpessoal entre os cidadãos”, explicam este triste resultado.
As sociedades, tais como os indivíduos, têm medo e acumulam traumas. Caem em depressão. Vivemos assustados e com medo do futuro. Tristes tempos estes. E que fazemos? Embalam-nos com projectos de obras megalómanas. Ou com muros de contentores diante do Tejo, que é para não termos mesmo para onde olhar. E nós? Como de costume, adoptamos o provérbio: “fia-te na virgem e não corras”. A virgem neste caso pode ter vários nomes e roupagens. E até pode não ser nada virgem.
Alguma ideia sobre o que poderemos fazer para melhorar este nosso triste estado (a governação não é eficiente, a corrupção grassa, não confiamos uns nos outros)? Leitores-cidadãos-pensantes, onde estais? Será que foram aliens que responderam por nós a este inquérito e nós até estamos muito felizes e contentes e prontos a votar em 2009?


Isto há cada besta...


Em 1996, depois de anos a fazer exames a tudo e a mais alguma coisa, médicos meus amigos nada encontraram e um deles, no Hospital São Francisco Xavier, sentenciou: 
-- Não há nenhuma doença com esses sintomas. Vai a uma consulta de Psiquiatria, pode ser que seja psicossomático ! 
-- Ok -- Agradeci-lhe, nem vencido nem convencido. 

Procurei pelas clínicas perto de onde moro e encontrei uma. Liguei, marquei, fui... 
Entrei para um gabinete pequeno claustrofóbico, apenas com uma janela. A Dra X cumprimentou-me com ar distante, mandou-me sentar numa desconfortável cadeira de madeira, enquanto ela se aboletava num cadeirão forrado a pele, almofadado, com encosto para os braços e a cabeça. Ao lado,no espaço exíguo apenas uma maca com um lençol branco. Um ambiente tétrico em tudo diferente, para pior, dos consultórios de Psiquiatria que se vêem nos filmes. 
Antes de preencher a ficha como os meus dados pessoais carregou no botão de um cronómetro, acto que me irritou profundamente. A primeira impressão era péssima. 

Dra: -- Então o que o trás por cá? 
Eu: -- Sinto-me mal de uma maneira que nem consigo explicar muito bem... 
Dra: -- Mau estar geral? 
Eu: -- Isso mesmo. 
Dra: -- Já foi ao médico? 
Eu: -- Fui a vários, fiz imensos exames e mandaram-me para Psiquiatria. 
Dra: -- Mas porque o mandaram para Psiquiatria? 
Eu: -- Disseram-me que os meus sintomas não correspondiam a doença nenhuma... 
Dra: -- Mas isso não quer dizer que seja psicológico... 
Eu: -- Não sei, de Medicina não percebo nada... 
Dra: -- É nervoso? 
Eu: -- Sou, especialmente quando me irritam... 
Dra: -- Isso é normal ! 

Esta resposta fez-me pensar pela primeira vez se não estaria ali a perder tempo. 

Eu: -- Talvez seja mas sinto-me mal muitas vezes 
Dra: -- Vejo aqui que a sua profissão é stressante... 
Eu: -- Pode ser, mas gosto dela, e os meus colegas não andam assim... 
Dra: -- Mas que género de mau estar é esse? 
Eu: -- Abdominal, taquicardias, tonturas, fadiga, falta de força, às vezes vómitos, outras vezes choques eléctricos no corpo... 
Dra: -- Sofre do coração? 
Eu: -- Não sei, mas os médicos disseram que não depois de verem os ECG que fiz... 
Dra: -- Anda a tomar alguma coisa? 
Eu: -- Lorenin! 
Dra: -- Sente-se bem com ele? 
Eu: -- Não, por isso vim aqui ! 
Dra: -- Estou a ver na sua ficha que é divorciado. Vive sózinho? 
Eu: -- Às vezes... 
Dra: -- Às vezes como? 
Eu: -- Tenho uma amiga ou outra que fica comigo quando tenho tempo... 
Dra: -- Foi desde a separação que se sentiu assim? 
Eu: -- Não, desde os 25 anos, antes do meu primeiro casamento... 
Dra: -- Não estou a ver motivos para você vir aqui... 
Eu: -- Vim porque me sinto mal, como lhe disse, e a conselho dos seus colegas... 
Dra: -- Aconteceu-lhe alguma coisa grave na vida, na infância? 
Eu: -- Não passei fome...Só levei algumas tareias valentes... 
Dra: -- E além disso? 
Eu: -- Se está a lavar para o campo das violações ou algo do género não aconteceu nada... 
Dra: -- Lembra-se de algum motivo que o levasse a ficar mal? 
Eu: -- Aconteceu-me tanta coisa, as tareias, os castigos, a tropa lixada, a guerra, desastres de automóvel, amigos que morreram, muita coisa... 
Dra: -- Continuo sem ver um motivo para me consultar... 

Aí confesso que me exaltei um bocadinho... 

Eu: -- Desculpe, eu não gosto de médicos, odeio médicos, odeio hospitais, odeio doenças, odeio consultas odeio tudo o que se relaciona com isto...Acha que vim aqui para passar o tempo? 
Dra: -- Acalme-se, há colegas meus que mandam para aqui toda a espécie de gente... 
Eu: -- Dra, vamos lá ver se nos entendemos, eu estou cada vez mais limitado a fazer coisas normais como conduzir, andar em multidões, custa-me a andar, canso-me imenso, tenho suores quentes ou frios, mesmo assim não falto um dia ao meu trabalho e como já pôde ver a minha vida é andar de um lado para o outro... 
Dra: -- .................. 
Eu: -- Posso fumar? 
Dra: -- Não, isto é uma consulta. 
Eu: -- Pensei que em Psiquiatria não tinha problema fumar. 
Dra: -- Comigo, tem... 
Eu: -- Por ser consigo ou por ser assim em toda a Psiquiatria? 
Dra: -- Isso não interessa... 
Eu: -- Como já vi fumar nos filmes de malucos... 
Dra: -- Pois, mas aqui não se fuma nem há malucos ! 
Eu: -- Então não vale a pena vir aqui, não é? 
Dra: -- Vamos fazer uma coisa: eu não estou a detectar nada de anormal em si, pode ser uma crise passageira... 
Eu: -- Passageira? Há 15 anos que ando assim, alternando fases péssimas com outras menos más, "isto" seja o que for de passageiro não tem nada... 
Dra: -- Vou-lhe receitar dois medicamentos e em quinze dias passa-lhe isso tudo... 
Eu: -- E o Lorenin? 
Dra: -- Vai tomar uma Fluoxetina e um Xanax 0,5 por dia, ao pequeno-almoço e vai ficar bem, sem nada disso que sente... 

Rabiscou a receita particular, "mandou-me" pagar os dez contos à empregada e despediu-se com a aspereza com que me recebera. 

Doze anos, 98 consultas e mil e quinhentos contos depois: 

Eu: -- Dra, isto está cada vez pior, já tomo 3 xanax 0,5 por dia já tomei duas Fluoxetinas por dia, já mudei da Fluoxetina para a Paroxetina e agora nem á rua consigo sair, apanhei fobias de todo o género tremo de dia e noite, o coração ora parece que salta ora parece que pára, a única coisa de útil que ainda vou fazendo é conseguir trabalhar em casa com o computador e às vezes fazer umas pinturas... 
Dra (após prolongadíssímo silêncio): -- Bem, sr. XXXXXX (Tremelix) temos de mudar a medicação, afinal o seu problema é Transtorno de Ansiedade Agudo, vai tomar XXXXX à noite. Depois telefone-me. 

Nem me despedi dela, furioso pelo diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Agudo atrasado quase doze anos. Afinal para que serviram à volta de 100 horas de conversa? 

Entretanto o XXXXX que ela me receitara mostrei-o ao meu médico de clínica-geral. Ele olhou para o medicamento sorriu, e perguntou-me: 
--Doi-lhe alguma coisa? 
--Não, dr., foi a minha Psiquiatra quem me receitou isso porque descobriu passados doze anos que tenho Transtorno de Ansiedade Aguga. 
Ele fez um gesto de que algo não estava bem e inquiri-o: 
-- Dr., seja sincero comigo, ponha-se no meu lugar se puder e diga-me, se fosse consigo tomava isso? 
-- Não -- Respondeu imediatamente. 
--Ok, dr., confio em si

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Lição do Vidro Embaciado

Ía eu a conduzir, num dia chuvoso de frio gélido, e eis que me apercebi de um dos belos exemplos práticos da teoria que já conhecemos.
O vidro embaciado por dentro, não pode ser limpo de fora, e apenas desembacia com o ar quente, gradualmente, até que se consegue ver claramente. Esse ar pode vir de dentro, ou de fora, tal como o ar que se respira, e mesmo que se opte por limpar o vidro com um pano, se não houver ar, ele volta a embaciar.
Já sabemos por experiência própria que não podemos mudar os outros e o mundo lá fora directamente, e sabemos que porém, podemos mudar-nos a nós próprios, fazendo escolhas de acordo com o que realmente queremos manifestar, e libertando as anteriores que já não nos servem no presente.
Por vezes tardamos em fazê-lo realmente, por medo da mudança, por medo de insegurança, por falta de confiança, etc, etc, etc... e por isso os acontecimentos externos que ocorrem no nosso mundo particular continuam a reflectir as escolhas do passado que persistem dentro de nós, e não as escolhas que achamos que realmente queremos mas ainda não alterámos, de facto.
Parece que temos também medo de que, se escolhermos uma vida equilibrada e harmoniosa, não saberemos viver sem a adrenalina do drama.
E então, o nevoeiro persiste nos nossos vidros, e continuamos a ver a vida turva pelos nossos jogos, sem clareza sobre o que é real e o que é ilusório.
Á medida que vamos aquecendo por dentro, fruto do Amor que gradualmente desperta, um Amor profundo, o Amor da Alma, o Amor compassivo que tudo aceita e abarca, incondicionalmente, para além do julgamento, os vidros vão desembaciando. À medida que vamos inspirando cada vez mais profundamente, dizendo "Sim" à Vida, assim ela vai fluindo com Graça e Contentamento. À medida que vamos escolhendo e autorizando a libertação dos jogos, das ilusões, dos dramas, o Amor vai aumentando, aquecendo, descongelando o que há muito residia paralisado pelos inúmeros traumas, dores, mágoas, raivas, culpas, ressentimentos. À medida que nos expressamos claramente, sem máscaras e armaduras, sem estratégias e esquemas, a névoa desaparece, sempre de dentro para fora. À medida que vamos aceitando tudo como experiências apenas, sem serem intrinsecamente boas ou más, vamos deixando que o vidro desembacie.
Claro está, que o que se vê lá fora se torna muito diferente, cada vez mais nítido, menos confuso, mais autêntico, mais precioso.
E assim é a lição do vidro embaciado.

Atenção, mantém o Amor aceso dentro de ti, mantém o ar circulando com reverência pela dádiva da Vida e verás que os vidros embaciam cada vez menos. Seja como for, se embaciarem, é simples, basta parar, escolher claramente e pôr o Amor e a Vida a circular de novo. Tão simples...


Tânia Castilho

(Há gente que escreve o que nós sentimos)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Os Domingos Precisam de Feriados


Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica.
Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.

Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.

Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.

O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia.
Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo..

Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.

Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…

Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ’ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?

Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…

Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.

O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair - literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ - já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.

Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.

Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.

Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

* Texto do Rabino Nilton Bonder, da Congregação Judaica 

Página do Rabino Bonder aqui

Obrigado Carla

In The Arms Of The Angel

sábado, 13 de dezembro de 2008

Como Funciona o Nosso Cérebro

You have to trust in something


Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.

Há coisas que se podem ouvir muitas vezes, e esta é uma delas...



sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

From a friend of mine



'If an egg is broken from the OUTSIDE- a life ENDS.
If an egg breaks from WITHIN- a life BEGINS!'
Great things always begin from WITHIN :-)

Pooja

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Abracadabra...

This page is devoted to the Magic Formulas which can enhance your life with playfulness,  beauty, sacredness, mystery...
We wish you a good use and play of these Magic Formulas.
Experiment for a month the tranforming power of a Magic Formula, and come back a month later to get a new one!

Magic Formula 7
 
Don't let anything spoil your joy!!
Ppfff... this is a good one!!
The weather is bad, 
the economy goes flat, 
your boy-friend left you, 
you mother died, 
you broke your car...
These are just few expamples of so many 
situations coming every day to challenge our joy.
It is easy to jump on one of them...
It gives us good excuse to not take responsability for 
our own joy!
Here the magic formula to ground yourself in joy:
Don't let anything spoil your joy!
Not even death!!

 
Magic Formula 6

This is the last time!
Whatever you do, do it has if for the last time.
Imagine: you eat for the last time,
you dance for the last time,
you make love for the last time...
This is the last time!
This magic formula brings your totality, 
your aliveness, your awareness, your heart 
into its maximum potential.
It makes you  live life in its fullness!
 
Magic Formula 5


Is it a good reason not to love?
This is the magic formula to stay with a heart fully open whatever the weather is!!!
We close off most of the time for such small reasons...
And even if the reason is big, are you sure that it is a 
good reason no to love?
Ask yourself each time that you close your heart. 
Whatever is the situation, whatever is the challenge.
Look deeper: is it a good reason not to love?

 
Magic Formula 4


This is like it is...
Good wheater, bad wheater, good mood, bad mood....
This is like it is. 
Nothing to change, to manipulate.
This magic formula brings you in a state of 
deep acceptance 
with what is there and not there.
It brings you immeditely back in peace and harmony
with the mystery of life.

 
Magic Formula 3


In situation of sadness, of anger, of happiness 
just remember: 
This too will pass...
 and suddenly a great silence descends on you 
which can open you to what will never pass.

Magic Formula 2

Don't take anything serious!!
This is a precious one!
You can write it on the mirror of your bathroom.
Every morning when you stand in front of the mirror,
read the magic formula to yourself.
Have a good laugh...
and let this playfulness be an undercurrent of joy 
in all your activities and meetings of the day.
This magic formula can save you from many miseries,
 worries and stupidities!!!


Magic Formula 1

First thing first!!! 
In the morning before getting up, 
hold yourself lovingly and whisper to your body: 
I love you....mmhhhhh...
Your body will be showered with love. 
And this will make your day full of vitality!


Encontrei Aqui

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. 

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. 

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. 

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. 

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. 

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. 

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: 

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. 

"A amizade é um amor que nunca morre. "

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O mundo é grande


O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar.O mar é grande e cabe nesta cama e no colchão de amar.O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar...

Carlos Drumond de Andrade

Remember...



Heartstrings "Secret Garden"

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Amor que morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!

Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,

Ceguinha de te ver, sem ver a conta

Do tempo que passava, que fugia!

 

Bem estava a sentir que ele morria...

E outro clarão, ao longe, já desponta!

Um engano que morre... e logo aponta

A luz doutra miragem fugidia...

 

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver

São precisos amores, pra morrer,

E são precisos sonhos para partir.

 

E bem sei, meu Amor, que era preciso

Fazer do amor que parte o claro riso

De outro amor impossível que há-de vir!


Florbela Espanca



Kissing

Ser poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito! 

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

Onde anda você