domingo, 17 de dezembro de 2006

Verdade

Não há factos eternos, como não há verdades absolutas. (Nietszche)

Entre as drogas que alteram o pensamento, a melhor é a verdade. (Lily Tomlin)

A verdade é a melhor camuflagem. Ninguém acredita nela. (Max Frich)

Só nos encontramos depois de encarar a verdade. (Pearl Bailey)

A verdade é filha do tempo, não da autoridade. (Francis Bacon)

Não há nada que conduza à verdade. Temos que navegar por mares sem roteiros para encontrá-la. (J. Krisnamurti)

Para quê discutir com os homens que não se rendem às verdades mais evidentes? Não são homens, são pedras. Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto. (Voltaire)

Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um único momento: aquele em que o homem compreende de uma vez por todas quem é. (Jorge Luís Borges)

Todo erro se apóia numa verdade da qual se tem abusado. (Whillein Bousset)

A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer. (Mário Quintana)

A Dúvida É o Preço da Pureza e É Inútil Ter Certeza!

Crê nos que buscam a verdade. Duvida dos que a encontraram. (André Gide)

3 comentários:

Alexandra disse...

E Boas Festas!

Alexandra disse...

E Boas Festas!

redeazul disse...

Verosimilhança não é Verdade

Quase sempre as suspeitas nos inquietam; somos sempre o joguete desses boatos de opinião, que tantas vezes põe em fuga um exército, quanto mais um simples indivíduo. (...) nós rendemo-nos prontamente à opinião. Não fazemos a crítica das razões que nos levam ao temor, não as esquadrinhamos. Perdemos todo o sangue-frio, batemos em retirada, como os soldados expulsos do seu campo à vista da nuvem de poeira que levanta uma tropa a galope, ou tomados de terror colectivo por causa de um boato semeado sem garante.
Não sei como, mas as falsidades perturbam-nos desde logo. A verdade traz consigo a sua própria medida; tudo quanto se funda sobre uma incerteza, porém, fica entregue à conjectura e às fantasias de um espírito perturbado.

Eis porque, entre as mais diversas formas do medo, não há outra mais desastrosa, mais incoercível que o medo pânico. Nos casos ordinários, a reflexão é falha; nestes, a inteligência está ausente.
Interroguemos, pois, cuidadosamente a realidade. É verosímil que uma desgraça venha a produzir-se? Verosimilhança não é verdade. Quantos acontecimentos ocorreram sem que os esperássemos! Quantos acontecimentos esperados que jamais ocorreram! Mesmo que venham a produzir-se, que é que lucraremos em nos anteciparmos à nossa dor? Sofrerás com muito maior presteza quando ela chegar. Enquanto esperas, imagina um futuro melhor.
Que ganharás com isso? Tempo. Muitos incidentes poderão fazer com que o perigo próximo ou iminente se detenha, se dissipe ou caia sobre outra cabeça. (...) Há casos em que, sem o menor aviso prévio de uma catástrofe, o espírito forja falsas ideias: ou é uma expressão ambígua, que ele só interpreta em sentido desfavorável, ou é a magnitude de uma ofensa cometida que ele exagera, preocupado, aliás, não com a cólera de outrem, mas com o que poderá advir dessa cólera.

Séneca, in 'Dos Reveses'