Ía eu a conduzir, num dia chuvoso de frio gélido, e eis que me apercebi de um dos belos exemplos práticos da teoria que já conhecemos.
O vidro embaciado por dentro, não pode ser limpo de fora, e apenas desembacia com o ar quente, gradualmente, até que se consegue ver claramente. Esse ar pode vir de dentro, ou de fora, tal como o ar que se respira, e mesmo que se opte por limpar o vidro com um pano, se não houver ar, ele volta a embaciar.
Já sabemos por experiência própria que não podemos mudar os outros e o mundo lá fora directamente, e sabemos que porém, podemos mudar-nos a nós próprios, fazendo escolhas de acordo com o que realmente queremos manifestar, e libertando as anteriores que já não nos servem no presente.
Por vezes tardamos em fazê-lo realmente, por medo da mudança, por medo de insegurança, por falta de confiança, etc, etc, etc... e por isso os acontecimentos externos que ocorrem no nosso mundo particular continuam a reflectir as escolhas do passado que persistem dentro de nós, e não as escolhas que achamos que realmente queremos mas ainda não alterámos, de facto.
Parece que temos também medo de que, se escolhermos uma vida equilibrada e harmoniosa, não saberemos viver sem a adrenalina do drama.
E então, o nevoeiro persiste nos nossos vidros, e continuamos a ver a vida turva pelos nossos jogos, sem clareza sobre o que é real e o que é ilusório.
Á medida que vamos aquecendo por dentro, fruto do Amor que gradualmente desperta, um Amor profundo, o Amor da Alma, o Amor compassivo que tudo aceita e abarca, incondicionalmente, para além do julgamento, os vidros vão desembaciando. À medida que vamos inspirando cada vez mais profundamente, dizendo "Sim" à Vida, assim ela vai fluindo comGraça e Contentamento. À medida que vamos escolhendo e autorizando a libertação dos jogos, das ilusões, dos dramas, o Amor vai aumentando, aquecendo, descongelando o que há muito residia paralisado pelos inúmeros traumas, dores, mágoas, raivas, culpas, ressentimentos. À medida que nos expressamos claramente, sem máscaras e armaduras, sem estratégias e esquemas, a névoa desaparece, sempre de dentro para fora. À medida que vamos aceitando tudo como experiências apenas, sem serem intrinsecamente boas ou más, vamos deixando que o vidro desembacie.
Claro está, que o que se vê lá fora se torna muito diferente, cada vez mais nítido, menos confuso, mais autêntico, mais precioso.
E assim é a lição do vidro embaciado.
Atenção, mantém o Amor aceso dentro de ti, mantém o ar circulando com reverência pela dádiva da Vida e verás que os vidros embaciam cada vez menos. Seja como for, se embaciarem, é simples, basta parar, escolher claramente e pôr o Amor e a Vida a circular de novo. Tão simples...
Tânia Castilho
O vidro embaciado por dentro, não pode ser limpo de fora, e apenas desembacia com o ar quente, gradualmente, até que se consegue ver claramente. Esse ar pode vir de dentro, ou de fora, tal como o ar que se respira, e mesmo que se opte por limpar o vidro com um pano, se não houver ar, ele volta a embaciar.
Já sabemos por experiência própria que não podemos mudar os outros e o mundo lá fora directamente, e sabemos que porém, podemos mudar-nos a nós próprios, fazendo escolhas de acordo com o que realmente queremos manifestar, e libertando as anteriores que já não nos servem no presente.
Por vezes tardamos em fazê-lo realmente, por medo da mudança, por medo de insegurança, por falta de confiança, etc, etc, etc... e por isso os acontecimentos externos que ocorrem no nosso mundo particular continuam a reflectir as escolhas do passado que persistem dentro de nós, e não as escolhas que achamos que realmente queremos mas ainda não alterámos, de facto.
Parece que temos também medo de que, se escolhermos uma vida equilibrada e harmoniosa, não saberemos viver sem a adrenalina do drama.
E então, o nevoeiro persiste nos nossos vidros, e continuamos a ver a vida turva pelos nossos jogos, sem clareza sobre o que é real e o que é ilusório.
Á medida que vamos aquecendo por dentro, fruto do Amor que gradualmente desperta, um Amor profundo, o Amor da Alma, o Amor compassivo que tudo aceita e abarca, incondicionalmente, para além do julgamento, os vidros vão desembaciando. À medida que vamos inspirando cada vez mais profundamente, dizendo "Sim" à Vida, assim ela vai fluindo com
Claro está, que o que se vê lá fora se torna muito diferente, cada vez mais nítido, menos confuso, mais autêntico, mais precioso.
E assim é a lição do vidro embaciado.
Atenção, mantém o Amor aceso dentro de ti, mantém o ar circulando com reverência pela dádiva da Vida e verás que os vidros embaciam cada vez menos. Seja como for, se embaciarem, é simples, basta parar, escolher claramente e pôr o Amor e a Vida a circular de novo. Tão simples...
Tânia Castilho
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