domingo, 26 de novembro de 2006

O MAR

Canta e bate o mar, não está de acordo.

Não o amarrem. Não o encerrem.

Está ainda a nascer. Rebenta a água na pedra e

abrem-se pela primeira vez os seus infinitos olhos.

Mas já de novo se fecham, não para morrer,

mas para continuar a nascer.

Pablo Neruda

1 comentário:

Anónimo disse...

Quatro estações
Tua música,tua pele,teu cheiro,
Teus passos,tua voz
São como águas cristalinas,
Iluminando a retina do meu olhar.
Tecendo galáxias,
Tropeço em suas ruas,
Ficando nua,
Posta aos teus desejos.
Filha do sol, do fogo,da terra e da água,presa em tua rede.
Nas feridas abertas,
Grito teu nome no silêncio.
Quero a fusão dos corpos,
Num delírio supremo a compor...
A loucura que me alucina.
Minha memória
Cega e surda
Fujo de mim,
E me encontro em você!!!